Aqui vai o mito grego eco e narciso:
Eco e Narciso
Pelo mito ficamos sabendo que Narciso era filho do rio Cefiso e da ninfa Liríope, nome que lembra uma flor, o Lírio. Pois bem, dessa união do rio com a flor do Lírio nasceu o jovem Narciso, considerado o mais belo dos mortais. De uma beleza nunca vista, Narciso tornou-se a paixão de todas as jovens da Grécia. Até mesmo as ninfas, divindades ligadas aos elementos da natureza e conhecidas por sua formosura, estavam irremediavelmente presas à beleza de Narciso. E, dentre estas, Eco uma jovem ninfa conhecida por sua tagarelice.
Zeus, o imortal deus do Olimpo gostava de dar suas escapadas amorosas pelo mundo dos mortais, atrás de belas jovens. Casado com a ciumenta Hera que o vigiava constantemente, pediu à ninfa Eco que distraísse sua esposa com sua conversa, enquanto ele descia à terra para mais um de seus encontros amorosos. Hera, que não era boba e conhecia o marido que tinha, percebeu a artimanha e castigou a ninfa, condenando-a a não mais falar: repetiria tão-somente os últimos sons das palavras que ouvisse.
Mas, era verão e a jovem ninfa estava apaixonada por Narciso, que partira com alguns companheiros para uma caçada nos bosques. Sem se deixar ver, Eco seguia o amado, ansiando por ele. Acariciando o amado com seu olhar, Eco perscrutava-o intensamente, como que querendo sorvê-lo aos turbilhões, tentando captar o segredo daquele sentimento, daquela paixão.
Alheio aos sentimentos despertados em Eco e tendo-se afastado dos amigos, Narciso começou a gritar por eles ouvindo em resposta o som de sua própria voz a ecoar pelas montanhas afora… A apaixonada ninfa, castigada pela Deusa Hera, não podia falar! Eco ouvia a voz de seu amado, mas não podia lhe falar e, sem a possibilidade do encontro, entristecida, sentindo-se rejeitada por Narciso, a jovem deixou de se alimentar, definhando até transformar-se em uma rocha. Capaz apenas de repetir os derradeiros sons do que ouvia. As demais ninfas, condoídas com a sorte de Eco e irritadas com o que consideravam uma insensibilidade por parte de Narciso, pediram vingança a Nêmesis. E a deusa da justiça distributiva o condenou a amar um amor impossível.
Numa tarde de verão Narciso, sedento, aproximou-se da límpida fonte de Téspias para mitigar a sede. Debruçando-se sobre o lago que formava um espelho imaculado, ele viu-se refletido nas águas e apaixonou-se pela própria imagem. Não conseguindo mais se afastar da própria imagem, morreu de inanição, tal qual a ninfa Eco. Em seu lugar foi encontrada uma delicada flor amarela, com o centro circundado de pétalas brancas. Era o Narciso.
terça-feira, 8 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
A origem de Roma
Olá pessoal aqui vai a lenda de Rómulo e Remo, os fundadores de Roma.
A ORIGEM DE ROMA
No ciclo “troiano-latino” o fundador da cidade, Rómulo, terá sido um descendente do herói troiano Eneias. Eneias era filho de Anquises e de Vénus.
Depois de ter combatido valorosamente na defesa de Tróia, vencido pelos Anqueus, fugiu da sua cidade natal juntamente com a mulher Creusa, o filho Ascânio e o seu velho pai. Após várias peregrinações pelo Mediterrâneo, aportou à Costa do Lácia. Aqui Ascânio (filho de Eneias), terá fundado a cidade de Alba Longa e sido o seu primeiro rei.
A contenda pela sucessão ao trono de Alba Longa terá dado origem à série de acontecimentos que terminaram com a fundação de Roma.
No início do século VIII a. C., os dois filhos do rei Proca, Numitor, o legítimo herdeiro do trono, e Amúlio, disputaram a sucessão ao trono. Amúlio, não só destronou Numitor, como o privou de descendência, obrigando a sua filha, Reia Sílvia, a entrar no grupo das Virgens Vestais, que eram votadas à castidade. O deus Marte, apaixonado por esta, uniu-se-lhe e fez com que ela gera-se dois gémeos, Rómulo e Remo.
Nas suas veias corria o sangue de Eneias e a sua descendência provinha de Marte e Vénus.
Ao nascerem, Amúlio, lançou os bebés às correntes do rio Tibre, para que as suas águas engolissem aqueles que um dia poderiam tornar-se perigosos rivais. Mas, as águas devolveram os gémeos a terra, no sopé do Platino, sendo encontrados por uma loba que os amamentou.
Um pastor do lugar, Fástulo, recolheu-os na sua habitação até à idade adulta.
Já adultos, Rómulo e Remo, tomaram consciência, por forma causal da sua ascendência real, voltaram a Alba Longa, destronaram Amúlio e reconduziram Numitor ao trono.
Depois disto, com um grupo de homens de Alba Longa, voltaram ao sopé do Paladino para aí fundarem uma nova cidade.
Dada uma sentença de arúspice ( a prática pela qual se davam auspícios a partir das vísceras dos animais ou de outros fenómenos da natureza), Rómulo foi desafiado a dar o próprio nome à cidade futura e tornar-se rei.
Como usual, os limites da cidade, terão sido traçados por um arado conduzido pelo fundador. Essa linha (pomério), tinha carácter sagrado, e quando Remo, por escárnio e raiva para com o irmão, a violou, Rómulo matou-o (21 de Abril de 753 a. C. segundo a tradição).
A ORIGEM DE ROMA
No ciclo “troiano-latino” o fundador da cidade, Rómulo, terá sido um descendente do herói troiano Eneias. Eneias era filho de Anquises e de Vénus.
Depois de ter combatido valorosamente na defesa de Tróia, vencido pelos Anqueus, fugiu da sua cidade natal juntamente com a mulher Creusa, o filho Ascânio e o seu velho pai. Após várias peregrinações pelo Mediterrâneo, aportou à Costa do Lácia. Aqui Ascânio (filho de Eneias), terá fundado a cidade de Alba Longa e sido o seu primeiro rei.
A contenda pela sucessão ao trono de Alba Longa terá dado origem à série de acontecimentos que terminaram com a fundação de Roma.
No início do século VIII a. C., os dois filhos do rei Proca, Numitor, o legítimo herdeiro do trono, e Amúlio, disputaram a sucessão ao trono. Amúlio, não só destronou Numitor, como o privou de descendência, obrigando a sua filha, Reia Sílvia, a entrar no grupo das Virgens Vestais, que eram votadas à castidade. O deus Marte, apaixonado por esta, uniu-se-lhe e fez com que ela gera-se dois gémeos, Rómulo e Remo.
Nas suas veias corria o sangue de Eneias e a sua descendência provinha de Marte e Vénus.
Ao nascerem, Amúlio, lançou os bebés às correntes do rio Tibre, para que as suas águas engolissem aqueles que um dia poderiam tornar-se perigosos rivais. Mas, as águas devolveram os gémeos a terra, no sopé do Platino, sendo encontrados por uma loba que os amamentou.
Um pastor do lugar, Fástulo, recolheu-os na sua habitação até à idade adulta.
Já adultos, Rómulo e Remo, tomaram consciência, por forma causal da sua ascendência real, voltaram a Alba Longa, destronaram Amúlio e reconduziram Numitor ao trono.
Depois disto, com um grupo de homens de Alba Longa, voltaram ao sopé do Paladino para aí fundarem uma nova cidade.
Dada uma sentença de arúspice ( a prática pela qual se davam auspícios a partir das vísceras dos animais ou de outros fenómenos da natureza), Rómulo foi desafiado a dar o próprio nome à cidade futura e tornar-se rei.
Como usual, os limites da cidade, terão sido traçados por um arado conduzido pelo fundador. Essa linha (pomério), tinha carácter sagrado, e quando Remo, por escárnio e raiva para com o irmão, a violou, Rómulo matou-o (21 de Abril de 753 a. C. segundo a tradição).
quarta-feira, 2 de junho de 2010
A Lenda do Sepulcro Caiado
A Lenda do Sepulcro Caiado
Muitos são aqueles
que contam que
um dia , numa pequena terra
que uma mulher que era torturada pelo marido quando ainda estava grávida. A mulher vivia no covis de Down Sunney, um bairro mágico extremamente miseravel. O seu marido era mágico.
Deseperada devido ser constanemente espancada pelo marido fugiu. Teve a criança numa pensão.A dona desta ajudou-a ao ver a situação dela.
Passaram-se anos e o pai do bébe descobriu a localização da mulher e do filho.Ameçou-a.Mesmo sendo ameaçada das mais terrivéis maldições.Ao proteger o seu filho a pobre mulher morre.
A criança acabaria por ficar com o pai com 5 anos de idade.
O menino lembrava-se da mãe muitas vezes. O pai pos o menino num sepulcro caiado de branco
onde só era alimentado de vez em quando. Os anos foram passando e o rapaz continuava enterrado vivo magicamente.
Um dia o pai tira-o do sepulcro.Neste momento o rapaz consegue fugir e procurar ajuda.Encontra o
grande
feiticeiro bom, o único capaz de derotar o seu pai.
Este trava uma grande luta com o pai do menino. Ele é vencido e o bem triunfa!A idade do rapaz seria congelada para este conseguir ir para uma escola de feitiçaria e aproveitar o tempo perdido. Torna-se um grande feiticeiro.Mas este não era como o pai. Este deu a volta ao mundo fazeñdo o bem em honra á sua mãe.
Adptado de:
http://rpghpgroup.blogspot.com/2009/07/lendas-magicas-lenda-do-sepulcro-caiado.html ( consultado a 28 de Maio de 2010)
Muitos são aqueles
que contam que
um dia , numa pequena terra
que uma mulher que era torturada pelo marido quando ainda estava grávida. A mulher vivia no covis de Down Sunney, um bairro mágico extremamente miseravel. O seu marido era mágico.
Deseperada devido ser constanemente espancada pelo marido fugiu. Teve a criança numa pensão.A dona desta ajudou-a ao ver a situação dela.
Passaram-se anos e o pai do bébe descobriu a localização da mulher e do filho.Ameçou-a.Mesmo sendo ameaçada das mais terrivéis maldições.Ao proteger o seu filho a pobre mulher morre.
A criança acabaria por ficar com o pai com 5 anos de idade.
O menino lembrava-se da mãe muitas vezes. O pai pos o menino num sepulcro caiado de branco
onde só era alimentado de vez em quando. Os anos foram passando e o rapaz continuava enterrado vivo magicamente.
Um dia o pai tira-o do sepulcro.Neste momento o rapaz consegue fugir e procurar ajuda.Encontra o
grande
feiticeiro bom, o único capaz de derotar o seu pai.
Este trava uma grande luta com o pai do menino. Ele é vencido e o bem triunfa!A idade do rapaz seria congelada para este conseguir ir para uma escola de feitiçaria e aproveitar o tempo perdido. Torna-se um grande feiticeiro.Mas este não era como o pai. Este deu a volta ao mundo fazeñdo o bem em honra á sua mãe.
Adptado de:
http://rpghpgroup.blogspot.com/2009/07/lendas-magicas-lenda-do-sepulcro-caiado.html ( consultado a 28 de Maio de 2010)
A cor dos olhos - uma história de amor
A cor dos olhos
Á muito tempo atrás, numa pequena aldeia, de África viviam Fati e Issa.
Fati estava a dormir numa esteira.Dormia sempre de barriga para baixo. Enquanto ela dormia Issa sonhava. Estava deitada de costas, a dormir tranquilamente na cabana da mãe.
Numa linda manhã, Fati convidou Issa para ir com ele à pesca, ao rio que passava perto da localidade.
-Issa, vens ou não pescar?
-Vou, mas… e se o peixe não morde?
-Ficamos à espera.
Issa era cega e por isso, seguia-lhe os passos.
Fati viu pássaros a dar reviravoltas perto das folhas de uma grande árvore.
Tinha posto na cabeça um lenço para se proteger do Sol. Tal como Fati, sentia o sol a queimar-lhe os ombros como se estivesse numa grande fogueira.
Finalmente tinham chegado ao rio.
Fati preparou uma linha para Issa e outra para ele.
Deitaram-nas à água. Passou algum tempo.
Fati inclinou-se para Issa e murmurou-lhe, quase a morder-lhe a orelha:
-
Não te mexas, vou andar alguns passos.
-Porquê?
-O sol está muito forte. Talvez encontre uma arvore para ficarmos á sombra
Fati, com a linha entre os dedos, estava tão imóvel como uma velha termiteira, quando sentiu um abanão na mão. Quando sentiu o segundo abanão, foi como se estivesse à espera dele, precisamente naquele momento. Puxou com um gesto seco e, quando ouviu a água a salpicar, não teve dúvidas: era mesmo um peixe que tinha mordido o isco e que ela estava a pescar. Com cuidado, para não assustar nada nem ninguém, levantou-se, puxando sempre a linha com a mão.
Agarrou o pequeno peixe que dançava agarrado ao isco.
Disse em voz alta, para si própria: "É de certeza uma carpa, uma carpa pequena e linda."
―
Uma carpa que preferiria voltar para a água em vez de assar ao sol — respondeu-lhe uma voz.
―
És tu, Fati?
―
Não é o Fati ,sou eu ― respondeu-lhe a carpa.
―
Mas quem está a falar? ― perguntou Issa.
Não obteve resposta. Pensou que havia sonhado.
Com cuidado, tirou o peixe do isco.
―
Ufa, obrigado. Assim está melhor ― ouviu.
―
Mas de quem é esta voz que não conheço?
―
É minha. Sou a carpa que acabas de pescar, não vês?
―
Não. Tenho olhos mas não vejo. Sou cega.
A carpa, que era menos medrosa do que uma tartaruga e mais faladora do que qualquer outro añimal que eu alguma vez vi , continuou a falar.
―
―
Será que me podes dizer o teu nome, tu que me pescaste?
Issa.
―
Issa, se voltares a pôr-me na água do riacho, posso dar-te o mais belo dos presentes.
― Qual é o mais belo dos presentes?
― É o que quiseres… exactamente o que quiseres
― Não existe o mais belo dos presentes.
Issa, pôs-se a rir e disse ao peixe:
-
Pequeno peixe, podes ofender Deus com essas mentiras.
― Não estou a mentir. Este poder foi-me dado por Ele.
― Então faz-me ver o mundo com os meus dois olhos.
― O mundo inteiro?
―O mundo inteiro.
Sem pensar duas vezes, o pequeno peixe disse a Issa:
― Pega em duas das minhas escamas, e põe uma em cada olho.
―E depois?
―Depois, nada. É tudo. Verás o que quiseres ver.
Issa
pegou em duas escamas e fez o que a carpa lhe mandara. E de repente Issa começa a ver o mundo de verdade.Os seus dois olhos haviam tocado o mundo!
― Agora, podes ver quase tudo ― disse-lhe a carpa.
― Porquê "quase"?
― Podes ver tudo, excepto os teus olhos. Com os próprios olhos, ninguém pode ver os seus próprios olhos.
Issa
pôs o pequeno peixe no riacho e ele continuou a viver como um peixe na água.
Fati voltara. Aparentemente não encontrara nenhuma sombra freca.
Issa
, que nunca o tinha visto, viu-o aproximar-se.
―
Fati,
estou a reconhecer-te.
―
É lógico, porque me conheces.
―
Reconheço-te com os meus olhos, não apenas com os ouvidos!
Fati
tinha parado a dois passos de Issa.
Olhava-a bem de perto, e assim podia ver-lhe os olhos. Exclamou:
―
Mas o que é que se passa? Lavaste os olhos no céu?
―
E por que dizes isso?
―
Fati, os teus olhos estão azuis como o céu. Continuas negra mas tens os olhos cor do céu!
Fati contou-lhe tudo.
Quando chegaram à aldeia, Fati ficou espantada por ver um só mundo com os dois olhos.
No dia seguinte, de manhã, ouviram a aldeia a murmurar.
Fati que
continuava a dar-lhe a mão, escutou as vozes ao mesmo tempo que ela.
Viram uma pequena multidão a aproximar-se
Tinham a boca cheia de maldades e mentiras.
Gritavam.
A seguir, chegaram mais pessoas
da aldeia. Eram piores do que animais loucos e selvagens
Gritavam:
―
Bruxa!
―
Issa,
vai-te embora!
―
Não passas de uma bastarda do céu!
―
Bruxa azul! Deixa-nos, vai-te embora para sempre, tu e os teus olhos azuis!
―
Excremento de abutre!
Puseram-se a atirar-lhe pedras e Issa
não encontrou outra solução senão fugir.Fati,
que tentara defendê-la, teve de fazer o mesmo.
Depois de uma longa corrida, chegaram ao fundo, ao fim do fim, um pouco mais longe do que o horizonte.
―
Issa gosto muito de ti.
―
Não tens medo dos meus olhos?
― Issa eu gosto de ti. É a única coisa que importa.
Tinham-se sentado frente a frente, à sombra de uma grande e velha arvore.
Issa perguntou:
―
Será que fechando os olhos, acabamos com a maldade?
―
Não… não se acaba com nada. Se fechares os olhos, não acabas com nada. Só foges dos probelmas.
Calaram-se. Issa tomou as mãos de Fati nas suas. Issa
tinha dois olhos para ver e chorar. Murmurou-lhe:
―
Eles têm medo. Estão cativos do medo que têm, e o medo faz esquecer o coração…
Nesse dia, nesse tempo, que se parecia muito com o tempo de hoje, Fati e Issa tinham o coração ferido como uma velha carcaça.
Levantaram-se e afastaram-se ainda mais da aldeia, talvez para encontrar algo mais além...
Muitas estações das chuvas deram lugar a muitas estações secas.
E ontem, na aldeia, um grande pássaro negro pousou na bela árvore vermelha florida. Era um calau.
Um calau negro de olhos azuis. Sim, negro de olhos azuis! Todos o acharam belo.
Este calau era um sinal. Logo que parou na grande árvore da aldeia, Fati e Issa chegaram.
Fati sorria tal como Issa. Foi ele
quem disse:
―
Bom dia, estávamos tão longe há tanto tempo… eis-nos aqui, os dois.
―
Bom dia!
―
Bom dia…
Foram muitos os que lhes ofereceram a água das boas-vindas. Pediram-lhes desculpa.
No dia seguinte, Fati
começou a construir a cabana deles. Surgia um grande romance.
Tal como acontecera com os pais deles, foi na sua aldeia que tiveram os filhos.
E foi assim.
Foi quimbanda quem mo disse.
Adpatado de:
Yves Pinguilly, Florence Koenig
La couleur des yeux
Autrement Jeunesse, 2001
Á muito tempo atrás, numa pequena aldeia, de África viviam Fati e Issa.
Fati estava a dormir numa esteira.Dormia sempre de barriga para baixo. Enquanto ela dormia Issa sonhava. Estava deitada de costas, a dormir tranquilamente na cabana da mãe.
Numa linda manhã, Fati convidou Issa para ir com ele à pesca, ao rio que passava perto da localidade.
-Issa, vens ou não pescar?
-Vou, mas… e se o peixe não morde?
-Ficamos à espera.
Partiram com ele à frente, como sempre.
Issa era cega e por isso, seguia-lhe os passos.
A mãe dela, como todas as mães da aldeia, era boa cozinheira. O pai conhecia os remédios contra as serpentes e outros animais venenosos.Mas nem o pai nem a mãe sabiam a cura para o mal da filha.Fati e Issa caminhavam,agora, juntos num estreito carreiro
Issa ouviu-os.
Tinha posto na cabeça um lenço para se proteger do Sol. Tal como Fati, sentia o sol a queimar-lhe os ombros como se estivesse numa grande fogueira.
Finalmente tinham chegado ao rio.
Fati preparou uma linha para Issa e outra para ele.
Deitaram-nas à água. Passou algum tempo.
Fati inclinou-se para Issa e murmurou-lhe, quase a morder-lhe a orelha:
-
Não te mexas, vou andar alguns passos.
-Porquê?
-O sol está muito forte. Talvez encontre uma arvore para ficarmos á sombra
Fati, com a linha entre os dedos, estava tão imóvel como uma velha termiteira, quando sentiu um abanão na mão. Quando sentiu o segundo abanão, foi como se estivesse à espera dele, precisamente naquele momento. Puxou com um gesto seco e, quando ouviu a água a salpicar, não teve dúvidas: era mesmo um peixe que tinha mordido o isco e que ela estava a pescar. Com cuidado, para não assustar nada nem ninguém, levantou-se, puxando sempre a linha com a mão.
Agarrou o pequeno peixe que dançava agarrado ao isco.
Disse em voz alta, para si própria: "É de certeza uma carpa, uma carpa pequena e linda."
―
Uma carpa que preferiria voltar para a água em vez de assar ao sol — respondeu-lhe uma voz.
―
És tu, Fati?
―
Não é o Fati ,sou eu ― respondeu-lhe a carpa.
―
Mas quem está a falar? ― perguntou Issa.
Não obteve resposta. Pensou que havia sonhado.
Com cuidado, tirou o peixe do isco.
―
Ufa, obrigado. Assim está melhor ― ouviu.
―
Mas de quem é esta voz que não conheço?
―
É minha. Sou a carpa que acabas de pescar, não vês?
―
Não. Tenho olhos mas não vejo. Sou cega.
A carpa, que era menos medrosa do que uma tartaruga e mais faladora do que qualquer outro añimal que eu alguma vez vi , continuou a falar.
―
―
Será que me podes dizer o teu nome, tu que me pescaste?
Issa.
―
Issa, se voltares a pôr-me na água do riacho, posso dar-te o mais belo dos presentes.
― Qual é o mais belo dos presentes?
― É o que quiseres… exactamente o que quiseres
― Não existe o mais belo dos presentes.
Issa, pôs-se a rir e disse ao peixe:
-
Pequeno peixe, podes ofender Deus com essas mentiras.
― Não estou a mentir. Este poder foi-me dado por Ele.
― Então faz-me ver o mundo com os meus dois olhos.
― O mundo inteiro?
―O mundo inteiro.
Sem pensar duas vezes, o pequeno peixe disse a Issa:
― Pega em duas das minhas escamas, e põe uma em cada olho.
―E depois?
―Depois, nada. É tudo. Verás o que quiseres ver.
Issa
pegou em duas escamas e fez o que a carpa lhe mandara. E de repente Issa começa a ver o mundo de verdade.Os seus dois olhos haviam tocado o mundo!
― Agora, podes ver quase tudo ― disse-lhe a carpa.
― Porquê "quase"?
― Podes ver tudo, excepto os teus olhos. Com os próprios olhos, ninguém pode ver os seus próprios olhos.
Issa
pôs o pequeno peixe no riacho e ele continuou a viver como um peixe na água.
Fati voltara. Aparentemente não encontrara nenhuma sombra freca.
Issa
, que nunca o tinha visto, viu-o aproximar-se.
―
Fati,
estou a reconhecer-te.
―
É lógico, porque me conheces.
―
Reconheço-te com os meus olhos, não apenas com os ouvidos!
Fati
tinha parado a dois passos de Issa.
Olhava-a bem de perto, e assim podia ver-lhe os olhos. Exclamou:
―
Mas o que é que se passa? Lavaste os olhos no céu?
―
E por que dizes isso?
―
Fati, os teus olhos estão azuis como o céu. Continuas negra mas tens os olhos cor do céu!
Fati contou-lhe tudo.
Quando chegaram à aldeia, Fati ficou espantada por ver um só mundo com os dois olhos.
No dia seguinte, de manhã, ouviram a aldeia a murmurar.
Fati que
continuava a dar-lhe a mão, escutou as vozes ao mesmo tempo que ela.
Viram uma pequena multidão a aproximar-se
Tinham a boca cheia de maldades e mentiras.
Gritavam.
A seguir, chegaram mais pessoas
da aldeia. Eram piores do que animais loucos e selvagens
Gritavam:
―
Bruxa!
―
Issa,
vai-te embora!
―
Não passas de uma bastarda do céu!
―
Bruxa azul! Deixa-nos, vai-te embora para sempre, tu e os teus olhos azuis!
―
Excremento de abutre!
Puseram-se a atirar-lhe pedras e Issa
não encontrou outra solução senão fugir.Fati,
que tentara defendê-la, teve de fazer o mesmo.
Depois de uma longa corrida, chegaram ao fundo, ao fim do fim, um pouco mais longe do que o horizonte.
―
Issa gosto muito de ti.
―
Não tens medo dos meus olhos?
― Issa eu gosto de ti. É a única coisa que importa.
Tinham-se sentado frente a frente, à sombra de uma grande e velha arvore.
Issa perguntou:
―
Será que fechando os olhos, acabamos com a maldade?
―
Não… não se acaba com nada. Se fechares os olhos, não acabas com nada. Só foges dos probelmas.
Calaram-se. Issa tomou as mãos de Fati nas suas. Issa
tinha dois olhos para ver e chorar. Murmurou-lhe:
―
Eles têm medo. Estão cativos do medo que têm, e o medo faz esquecer o coração…
Nesse dia, nesse tempo, que se parecia muito com o tempo de hoje, Fati e Issa tinham o coração ferido como uma velha carcaça.
Levantaram-se e afastaram-se ainda mais da aldeia, talvez para encontrar algo mais além...
Muitas estações das chuvas deram lugar a muitas estações secas.
E ontem, na aldeia, um grande pássaro negro pousou na bela árvore vermelha florida. Era um calau.
Um calau negro de olhos azuis. Sim, negro de olhos azuis! Todos o acharam belo.
Este calau era um sinal. Logo que parou na grande árvore da aldeia, Fati e Issa chegaram.
Fati sorria tal como Issa. Foi ele
quem disse:
―
Bom dia, estávamos tão longe há tanto tempo… eis-nos aqui, os dois.
―
Bom dia!
―
Bom dia…
Foram muitos os que lhes ofereceram a água das boas-vindas. Pediram-lhes desculpa.
No dia seguinte, Fati
começou a construir a cabana deles. Surgia um grande romance.
Tal como acontecera com os pais deles, foi na sua aldeia que tiveram os filhos.
E foi assim.
Foi quimbanda quem mo disse.
Adpatado de:
Yves Pinguilly, Florence Koenig
La couleur des yeux
Autrement Jeunesse, 2001
sexta-feira, 7 de maio de 2010
A borboleta e a abelha
Era uma vez uma borboleta.Esta era muito vaidosa e pretenciosa. Era muito bonita e estava sempre a gabar-se da sua beleza.Ninguém gostava dela , pois ela era muito antipática e estava sempre a criticar os outros.Por isso estava sempre sozinha e triste.
Um dia conhece uma abelha.Mas essa não era uma abelha qualquer.Infelizmente essa abelha era muito feia ,coitadinha. Mas em contra partida era inteligente,carinhosa e amada por todos.
A borboleta disse-lhe:
-Ai és tão feia que metes nojo.
-Eu posso ser feia mas tenho muito mais que tu.
-O que tens a mais que eu?
-Amigos,felicidade e as minhas assas são completamente simétricas,ao contrário das tuas que são completamente tortas.Além disso não tens ninguém que goste de ti.Tratas todos mal e afasta-os.
A borboleta ficou arrasada. Nunca ninguém a tinha insultado daquela maneira e nunca tinham reparado no defeito das suas assas!E quanto aos amigos ela pensava que todos tinham ciúmes dela! Mas afinal ,não.Derrotada e triste, a borbeleta foi se embora e mudou completamente a sua vida.
Moral: "Todos temos defeitos.Assim como emcontramos defeitos nos outros os outros também os encontram em nós."
Bibliografia: Escrito pelo grupo.
Um dia conhece uma abelha.Mas essa não era uma abelha qualquer.Infelizmente essa abelha era muito feia ,coitadinha. Mas em contra partida era inteligente,carinhosa e amada por todos.
A borboleta disse-lhe:
-Ai és tão feia que metes nojo.
-Eu posso ser feia mas tenho muito mais que tu.
-O que tens a mais que eu?
-Amigos,felicidade e as minhas assas são completamente simétricas,ao contrário das tuas que são completamente tortas.Além disso não tens ninguém que goste de ti.Tratas todos mal e afasta-os.
A borboleta ficou arrasada. Nunca ninguém a tinha insultado daquela maneira e nunca tinham reparado no defeito das suas assas!E quanto aos amigos ela pensava que todos tinham ciúmes dela! Mas afinal ,não.Derrotada e triste, a borbeleta foi se embora e mudou completamente a sua vida.
Moral: "Todos temos defeitos.Assim como emcontramos defeitos nos outros os outros também os encontram em nós."
Bibliografia: Escrito pelo grupo.
A lenda do galo de Barcelos
Segundo ela, os habitantes de Barcelos andavam exaltados com um crime e,não só por isso, tambem por ainda não se ter capturado o criminoso.
Um dia, apareceu um suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo e, apesar de jurar ser inocente, ninguém acreditou nele. Ninguém acreditou que ele se tinha dirigido a S. Tiago de Compostela para cumprir uma promessa; e muito menos que fosse um grande crente no santo da terra a que se dirigia; assim como em São Paulo e na Nossa Senhora. Por estes motivos, foi condenado à forca.
Antes de ser morto, como último desejo pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedido o desejo, levaram-no à residência do magistrado, que nesse momento estava num jantar de amigos. O pobre condenada voltou a afirmar,de vivos pulmões, a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes apontou para o galo assado que estava sobre a ornamentada mesa e exclamou:
- É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem!
Risos e comentários não se fizeram esperar, mas por precaução, ninguém tocou no galo. O que parecia impossível, tornou-se porém, realidade! Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Já ninguém duvidava da inocência do condenado. O juiz vai de encontro ao condenado e com espanto vê o inocente com a corda ao pescoço, mas o nó lasso, impedindo o seu estrangulamento. Imediatamente foi liberto e mandado em paz.
Passados alguns anos, voltou a Barcelos e fez erguer o famoso monumento em louvor à Virgem e a São Tiago.
Bibliografia: retirado do site (http://www.historia.com.pt/barcelos/galo/textos/historia.htm)
Um dia, apareceu um suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo e, apesar de jurar ser inocente, ninguém acreditou nele. Ninguém acreditou que ele se tinha dirigido a S. Tiago de Compostela para cumprir uma promessa; e muito menos que fosse um grande crente no santo da terra a que se dirigia; assim como em São Paulo e na Nossa Senhora. Por estes motivos, foi condenado à forca.
Antes de ser morto, como último desejo pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedido o desejo, levaram-no à residência do magistrado, que nesse momento estava num jantar de amigos. O pobre condenada voltou a afirmar,de vivos pulmões, a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes apontou para o galo assado que estava sobre a ornamentada mesa e exclamou:
- É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem!
Risos e comentários não se fizeram esperar, mas por precaução, ninguém tocou no galo. O que parecia impossível, tornou-se porém, realidade! Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Já ninguém duvidava da inocência do condenado. O juiz vai de encontro ao condenado e com espanto vê o inocente com a corda ao pescoço, mas o nó lasso, impedindo o seu estrangulamento. Imediatamente foi liberto e mandado em paz.
Passados alguns anos, voltou a Barcelos e fez erguer o famoso monumento em louvor à Virgem e a São Tiago.
Bibliografia: retirado do site (http://www.historia.com.pt/barcelos/galo/textos/historia.htm)
terça-feira, 6 de abril de 2010
O edificio misterioso
Olá apreciadores de histórias! Esta postagem foi feita para voces!
Como os vampiros e outras crituras misticas andam a fazer furor entre as camadas mais jovens , (e não só) , o nosso grupo decidiu publicar esta história! Dê só uma olhada! Mas atenção: Esta história pode chocar a sensibilidade de alguns leitores não sendo , por isso, aconselhada a menores de 12 anos e pessoas sensiveis e/ou faceis de asustar.Não se baseia em factos reais. O grupo não se responsabiliza por qualquer distúrbio emocional pois este aviso é bastante explicito.
O edificio misterioso
Rita, Paulo, Bruno Rafael e Ana Filipa faziam parte de um grupo de amigos.
A escola onde eles andavam era dividida em cinco edificios. Concluindo, bastantes.Por essa mesma razão, o 5º bloco era utilizado somente por professores. Em vez de sala de professores, "edificio de professores".Mas este grupo de amigos começou a reparar que nunca viam ninguem sair de lá.Quando uma pessoa entrava PUFF! Desaparecia como por magia!
Uma justificação para o facto de não terem o mesmo professor mais do que um mês.Primeiro pensaram que não.Deveria ser algo da cabeça deles.Mas á medida que o tempo passava começavam a questionar-se se não seria verdade.
Até que um dia estavam ambos muito deprimidos. Os pais deles haviam falecido numa excursão , de acidente de carro que as familias de todos iam fazer.Eles tinham ficado a fazer um trabalho e não tinham ido com eles. Agora , provavelmente , iriam para uma instituição. Mas isso não era o pior.Nenhum deles tinham irmãos ou outra familia. Agora só se tinham a si mesmos e aos seus amigos. Por isso decidiram juntos, acabar com a sua curiosidade, e esquecer o seu sofrimento nem que fosse por 5 minutos. Juntos iriam entrar no Edificio nº5.
Era agora. A noite de 17 de Novembro iria marcar as suas vidas. Ou talvez seria só uma boa recordação a invadir-lhes a memoria ao lembrarem se dos primeiros tempos sem os seus queridos pais.Entraram.Uma porta rangeu fortemente e fechou-se.Nunca mais se voltaria a abrir.
Dos seus esconderijos nocturnos sairam as mais misticas crituras vistas. Com assas de anjo,olhos brancos e cabelos negros. Uma pele tão fina como setim e garras enormes.Eram criaturas terriveis, mas extremamente exocticas ao mesmo tempo.Vestiam lindas tunicas de setim . Os seus pés eram demasiado pequenos e delicados para um corpo tao mortifero. Pequenos espinhos , como os de uma roseira saiam-lhes pelos braços. Os seus dentes asemelhavam-se aos de um vampiro mas eram muito maiores e negros condizemdo com as garras e os cabelos.Os seu labios eram de um rosa claro extraordinário.Tinham uma estatura média, e um corpo delicado e forte.Pareciam uma mistura de humano e da espécie de mosntro mais mortifera que possam imaginar.
Eram os seus professores. Não, não eram. Aquelas fantásticas criaturas eram harquefleluminynus.Na velha sala, asombrada pelo passar dos anos haviam tanto homens como mulheres em grande numero.Parecia um retrato de familia retirado de um famoso filme de terror qualquer
.Houve uma terrivel explosão.Mas só um som parecido com tal.Na realidade não era uma explosão. A seguir gritos de dor horrorosos e cheios de sofrimento invadiram o silencio da noite...
Quando o dia nasceu, acabou. Havia acabado.Não havia ninguém para chorar por aqueles corpos que jaziam mortos. Mas o suficientemente vivos para viverem uma nova vida como outros seres.
Desapareceram do mapa.Nunca ninguem se questionou onde tinham ido parar os 5 jovens.Aliás eram só mais um bando de orfãos no Mundo.
Todos os anos a seguir, nesse mesmo dia, nessa mesma escola, ouviram-se gritos de horror,sangue e pessoas que se viam como montros no espelho.E desapareciam. E para este facto nunca se encontrou explicação...
Apesar de chocante, esta história faz-nos pensar. Não deixe de comentar. Se tiver alguma critica podera faze-la.Gostamos muito quando os leitores se interessam pelo nosso trabalho e nos ajudam a melhorá-lo.
Enjoy it.
Bibliografia: Baseado na história "Bloco Misterioso" retirado do blogue http://historiasdeterror.blogs.sapo.pt/
a 6/04/10
Como os vampiros e outras crituras misticas andam a fazer furor entre as camadas mais jovens , (e não só) , o nosso grupo decidiu publicar esta história! Dê só uma olhada! Mas atenção: Esta história pode chocar a sensibilidade de alguns leitores não sendo , por isso, aconselhada a menores de 12 anos e pessoas sensiveis e/ou faceis de asustar.Não se baseia em factos reais. O grupo não se responsabiliza por qualquer distúrbio emocional pois este aviso é bastante explicito.
O edificio misterioso
Rita, Paulo, Bruno Rafael e Ana Filipa faziam parte de um grupo de amigos.
A escola onde eles andavam era dividida em cinco edificios. Concluindo, bastantes.Por essa mesma razão, o 5º bloco era utilizado somente por professores. Em vez de sala de professores, "edificio de professores".Mas este grupo de amigos começou a reparar que nunca viam ninguem sair de lá.Quando uma pessoa entrava PUFF! Desaparecia como por magia!
Uma justificação para o facto de não terem o mesmo professor mais do que um mês.Primeiro pensaram que não.Deveria ser algo da cabeça deles.Mas á medida que o tempo passava começavam a questionar-se se não seria verdade.
Até que um dia estavam ambos muito deprimidos. Os pais deles haviam falecido numa excursão , de acidente de carro que as familias de todos iam fazer.Eles tinham ficado a fazer um trabalho e não tinham ido com eles. Agora , provavelmente , iriam para uma instituição. Mas isso não era o pior.Nenhum deles tinham irmãos ou outra familia. Agora só se tinham a si mesmos e aos seus amigos. Por isso decidiram juntos, acabar com a sua curiosidade, e esquecer o seu sofrimento nem que fosse por 5 minutos. Juntos iriam entrar no Edificio nº5.
Era agora. A noite de 17 de Novembro iria marcar as suas vidas. Ou talvez seria só uma boa recordação a invadir-lhes a memoria ao lembrarem se dos primeiros tempos sem os seus queridos pais.Entraram.Uma porta rangeu fortemente e fechou-se.Nunca mais se voltaria a abrir.
Dos seus esconderijos nocturnos sairam as mais misticas crituras vistas. Com assas de anjo,olhos brancos e cabelos negros. Uma pele tão fina como setim e garras enormes.Eram criaturas terriveis, mas extremamente exocticas ao mesmo tempo.Vestiam lindas tunicas de setim . Os seus pés eram demasiado pequenos e delicados para um corpo tao mortifero. Pequenos espinhos , como os de uma roseira saiam-lhes pelos braços. Os seus dentes asemelhavam-se aos de um vampiro mas eram muito maiores e negros condizemdo com as garras e os cabelos.Os seu labios eram de um rosa claro extraordinário.Tinham uma estatura média, e um corpo delicado e forte.Pareciam uma mistura de humano e da espécie de mosntro mais mortifera que possam imaginar.
Eram os seus professores. Não, não eram. Aquelas fantásticas criaturas eram harquefleluminynus.Na velha sala, asombrada pelo passar dos anos haviam tanto homens como mulheres em grande numero.Parecia um retrato de familia retirado de um famoso filme de terror qualquer
.Houve uma terrivel explosão.Mas só um som parecido com tal.Na realidade não era uma explosão. A seguir gritos de dor horrorosos e cheios de sofrimento invadiram o silencio da noite...
Quando o dia nasceu, acabou. Havia acabado.Não havia ninguém para chorar por aqueles corpos que jaziam mortos. Mas o suficientemente vivos para viverem uma nova vida como outros seres.
Desapareceram do mapa.Nunca ninguem se questionou onde tinham ido parar os 5 jovens.Aliás eram só mais um bando de orfãos no Mundo.
Todos os anos a seguir, nesse mesmo dia, nessa mesma escola, ouviram-se gritos de horror,sangue e pessoas que se viam como montros no espelho.E desapareciam. E para este facto nunca se encontrou explicação...
Apesar de chocante, esta história faz-nos pensar. Não deixe de comentar. Se tiver alguma critica podera faze-la.Gostamos muito quando os leitores se interessam pelo nosso trabalho e nos ajudam a melhorá-lo.
Enjoy it.
Bibliografia: Baseado na história "Bloco Misterioso" retirado do blogue http://historiasdeterror.blogs.sapo.pt/
a 6/04/10
sexta-feira, 19 de março de 2010
A Raposa e o tambor
Olá caros amigos! Hoje escolhemos para vós uma pequena fábula.
A Raposa e o Tambor
Conta-se que uma raposa esfomeada chegou a um bosque onde, ao lado de uma árvore, havia um tambor, que soava furiosamente cada vez que, ao sopro do vento, os ramos da árvore se moviam e batiam nele. Ao ouvir tal ruído, a raposa dele se aproximou e, já em frente ao tambor, pensou:
"Este deve conter muita carne e muita gordura."
Lançou-se sobre ele e, esforçando-se, conseguiu rompê-lo. Ao ver que era oco, disse:
"Talvez as coisas mais desprezíveis sejam aquelas de maior tamanho e de voz mais forte."
Retirado de: http://www.astrologosastrologia.com.pt/0=fabulas=laFontaine/lafontaine_fabulas=1.htm
A: 19/03/2010
Enjoy it!
A Raposa e o Tambor
Conta-se que uma raposa esfomeada chegou a um bosque onde, ao lado de uma árvore, havia um tambor, que soava furiosamente cada vez que, ao sopro do vento, os ramos da árvore se moviam e batiam nele. Ao ouvir tal ruído, a raposa dele se aproximou e, já em frente ao tambor, pensou:
"Este deve conter muita carne e muita gordura."
Lançou-se sobre ele e, esforçando-se, conseguiu rompê-lo. Ao ver que era oco, disse:
"Talvez as coisas mais desprezíveis sejam aquelas de maior tamanho e de voz mais forte."
Retirado de: http://www.astrologosastrologia.com.pt/0=fabulas=laFontaine/lafontaine_fabulas=1.htm
A: 19/03/2010
Enjoy it!
sexta-feira, 12 de março de 2010
O leão e o mosquito
Hello!!! Hoje apresentamos uma fábula em forma de poema que tem de nome: O Leão e o Mosquito.
«Vai-te, insecto mesquinho e vil na terra!»
Depois de assim ter dito
Este lhe declarou cruenta guerra:
«Pensas tu que por seres rei dos bichos,
Tua audácia tolero?
Mais força tem um boi e, quando quero,
Sujeito-o a meus caprichos!»
Diz, e toca a avançar;
Foi o Heroi e o trombeta na batalha.
Zumbe em torno ao leão, tanto o atrapalha,
Que o faz desesperar.
Ao longe põe-se um pouco;
Depois, salta-lhe em cima do enchaço
E torna-o quase louco.
A fera com rugido atroa o espaço.
De ouvir o horrendo grito,
De seus ecos
Tremem os animais dos arredores;
Tudo obra de um mosquito!
O insecto pequenino, ousado e pronto,
Ora ao dorso lhe salta,
Ora a juba lhe assalta.
A raiva no leão sobe de ponto:
Com a cauda açoita os flancos,
Na teia duma aranha
Cai, fica embaraçado e perde a vida!
A fábula vos diz que os inimigos
Nunca deveis considerar somenos;
E que pode o que escapa a grandes perigos,
Não poder escapar aos mais pequenos.
Este poema foi retirado de: http://sol.sapo.pt/blogs/osiriux/archive/2009/02/09/F_E100_bulas-de-La-Fontaine-_2800_O-Le_E300_o-e-o-Mosquito_2900_.aspx
A: 12/03/2010
O texto foi alterado um pouco por um membro do grupo pelo que, se quiserem ver o texto original, vao ao site indicado.
Enjoy it!
«Vai-te, insecto mesquinho e vil na terra!»
Depois de assim ter dito
Este lhe declarou cruenta guerra:
«Pensas tu que por seres rei dos bichos,
Tua audácia tolero?
Mais força tem um boi e, quando quero,
Sujeito-o a meus caprichos!»
Diz, e toca a avançar;
Foi o Heroi e o trombeta na batalha.
Zumbe em torno ao leão, tanto o atrapalha,
Que o faz desesperar.
Ao longe põe-se um pouco;
Depois, salta-lhe em cima do enchaço
E torna-o quase louco.
A fera com rugido atroa o espaço.
De ouvir o horrendo grito,
De seus ecos
Tremem os animais dos arredores;
Tudo obra de um mosquito!
O insecto pequenino, ousado e pronto,
Ora ao dorso lhe salta,
Ora a juba lhe assalta.
A raiva no leão sobe de ponto:
Com a cauda açoita os flancos,
Com o olhar de ameaça
E, rugindo duríssimos arrancos,
Com as garras a si se despedaça, mosquito:
Até que, de fatigado,
O insecto do combate sai com glória
A mais alta e completa,
E na mesma trombetaEm que a avançar tocou, cantou vitória.
Mas, proclamando ao mundo esta façanha
Não vista e desmedida, Na teia duma aranha
Cai, fica embaraçado e perde a vida!
A fábula vos diz que os inimigos
Nunca deveis considerar somenos;
E que pode o que escapa a grandes perigos,
Não poder escapar aos mais pequenos.
Este poema foi retirado de: http://sol.sapo.pt/blogs/osiriux/archive/2009/02/09/F_E100_bulas-de-La-Fontaine-_2800_O-Le_E300_o-e-o-Mosquito_2900_.aspx
A: 12/03/2010
O texto foi alterado um pouco por um membro do grupo pelo que, se quiserem ver o texto original, vao ao site indicado.
Enjoy it!
O que é uma fábula?
O que é uma fábula?
Enjoy it!
A fábula é uma narrativa alegórica em forma de prosa ou verso, cujo, as personagens são geralmente animais com características humanas, sustentam um diálogo, cujo desenlace reflecte uma lição de moral, característica essencial dessa. É uma narrativa inverosímil, com fundo didáctico. Quando os personagens são seres inanimados, objectos, a fábula recebe o nome de apólogo. A temática é variada e contempla tópicos como a vitória da fraqueza sobre a força, da bondade sobre a astúcia e a derrota de presunçosos.
Enjoy it!
sexta-feira, 5 de março de 2010
Oi people!!!
Agora vamos apresentar uma lenda.
A Lenda das Amendoeiras
Noutros tempos, a nossa província do Algarve esteve na posse dos Mouros.
Ora aconteceu que ali havia um rei a quem os seus vassalos tinham por costume levar escravas de várias regiões.
Um dia, levaram-lhe uma linda rapariga do Norte da Europa a quem deram o nome de Gilda.
O rei casou com ela, tornando-a, assim, rainha.
Gilda andava sempre triste. Nem o casamento, nem as festas, nem os mais ricos presentes do marido a faziam sorrir.
Um dia, Gilda confessou que a sua tristeza era devida a não ver os campos cobertos de neve.
Então, o rei lembrou-se de mandar fazer grandes plantações de amendoeiras em todo o Algarve. E, quando as amendoeiras floriram, levou a rainha à torre mais alta do castelo. Chegada ali, e vendo as terras cobertas de um manto branco, Gilda pensou que era neve, e a sua tristeza desapareceu.
As amendoeiras começam a florir em pleno Inverno e conservam a flor, normalmente, até fins de Fevereiro.
Retirado de: http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/lendas_1.htm
Em: 05/03/2010
Enjoy it!
Agora vamos apresentar uma lenda.
A Lenda das Amendoeiras
Noutros tempos, a nossa província do Algarve esteve na posse dos Mouros.
Ora aconteceu que ali havia um rei a quem os seus vassalos tinham por costume levar escravas de várias regiões.
Um dia, levaram-lhe uma linda rapariga do Norte da Europa a quem deram o nome de Gilda.
O rei casou com ela, tornando-a, assim, rainha.
Gilda andava sempre triste. Nem o casamento, nem as festas, nem os mais ricos presentes do marido a faziam sorrir.
Um dia, Gilda confessou que a sua tristeza era devida a não ver os campos cobertos de neve.
Então, o rei lembrou-se de mandar fazer grandes plantações de amendoeiras em todo o Algarve. E, quando as amendoeiras floriram, levou a rainha à torre mais alta do castelo. Chegada ali, e vendo as terras cobertas de um manto branco, Gilda pensou que era neve, e a sua tristeza desapareceu.
As amendoeiras começam a florir em pleno Inverno e conservam a flor, normalmente, até fins de Fevereiro.
Retirado de: http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/lendas_1.htm
Em: 05/03/2010
Enjoy it!
O RIO DO ESQUECIMENTO
Olá pessoal! :)
O RIO DO ESQUECIMENTO
Mas por qualquer motivo que se desconhece, quando se aproximaram da margem do rio Lima ficaram aterrorizados e recusaram-se terminantemente a sulcar aquelas águas porque se convenceram de que aquele era o tal rio Letes, o rio do esquecimento que conduzia ao mundo dos mortos! (A história da confusão entre o rio Letes e o rio Lima foi contada por um historiador romano chamado Apiano.) Bruto não conseguiu convencê-los do contrário e então, para dar o exemplo, atravessou ele para o lado de lá, levando consigo apenas o estandarte com as águias, que eram o símbolo do Império Romano. Chegando à outra margem, pôde acenar e gritar que estava vivo e não se tinha esquecido de nada... Só então os soldados resolveram segui-lo...
Retirado de: http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/lendas_1.htm
Consultado a: 05/03/2010
Enjoy it!
Hoje vamos apresentar-vos uma lenda do tempo dos Romanos.
Os Romanos acreditavam que entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos havia uma fronteira. Essa fronteira era o rio Letes, também chamado rio do Esquecimento porque as suas águas tinham como efeito apagar a memória, fazer esquecer tudo o que acontecera em vida.
As almas dos mortos reuniam-se à beira do rio, aguardando a sua vez de beber um golo de água, e só depois entravam na barca que os conduzia à outra margem.
No ano de 136 a.C. um exército romano comandado por Bruto fez muitas conquistas no território que veio a ser Portugal. Os soldados atravessaram o Tejo perto da ilha de Almourol, depois atravessaram o Zêzere, o Mondego, o Vouga, o Douro, sem problema nenhum.Mas por qualquer motivo que se desconhece, quando se aproximaram da margem do rio Lima ficaram aterrorizados e recusaram-se terminantemente a sulcar aquelas águas porque se convenceram de que aquele era o tal rio Letes, o rio do esquecimento que conduzia ao mundo dos mortos! (A história da confusão entre o rio Letes e o rio Lima foi contada por um historiador romano chamado Apiano.) Bruto não conseguiu convencê-los do contrário e então, para dar o exemplo, atravessou ele para o lado de lá, levando consigo apenas o estandarte com as águias, que eram o símbolo do Império Romano. Chegando à outra margem, pôde acenar e gritar que estava vivo e não se tinha esquecido de nada... Só então os soldados resolveram segui-lo...
Retirado de: http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/lendas_1.htm
Consultado a: 05/03/2010
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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
A TRAIÇÃO DE GALBA
Oi pessoas! Aqui vai começar o capítulo dos romanos. Começamos por apresentar o mito A Traição de Galba! Enjoy it!
Galba pensava que a notícia desta vitória seria muito bem recebida em Roma e talvez até estivesse à espera de alguma recompensa. Também pensava que a violência do seu ataque tinha destruído para sempre a resistência dos Lusitanos. Afinal enganou-se redondamente.
As autoridades romanas davam muito valor às vitórias militares mas exigiam lealdade na guerra e respeito pelos inimigos. Quando souberam que Galba mentira aos Lusitanos para os vencer à traição e que atacara homens desarmados, homens que tinham confiado na palavra de um chefe romano, ficaram indignados. Em vez de recompensas, Galba foi chamado a Roma e julgado em tribunal. Nunca mais voltou à Península Ibérica.
A TRAIÇÃO DE GALBA
Depois de muitas lutas, os chefes lusitanos decidiram propor a paz. Se os Romanos lhes dessem boas terras férteis na planície, não lutariam mais.
Um chefe romano chamado Galba fingiu aceitar a proposta e ofereceu-lhes um local esplêndido na condição de entregarem as armas. Mas quando os viu espalhados por uma zona sem esconderijos e já sem hipóteses de se defenderem, esqueceu a palavra dada, cercou-os, matou nove mil homens e, não contente com isso, aprisionou mais de vinte mil e enviou-os como escravos para a Gália (actual França). Galba pensava que a notícia desta vitória seria muito bem recebida em Roma e talvez até estivesse à espera de alguma recompensa. Também pensava que a violência do seu ataque tinha destruído para sempre a resistência dos Lusitanos. Afinal enganou-se redondamente.
As autoridades romanas davam muito valor às vitórias militares mas exigiam lealdade na guerra e respeito pelos inimigos. Quando souberam que Galba mentira aos Lusitanos para os vencer à traição e que atacara homens desarmados, homens que tinham confiado na palavra de um chefe romano, ficaram indignados. Em vez de recompensas, Galba foi chamado a Roma e julgado em tribunal. Nunca mais voltou à Península Ibérica.
A mitologia romana
A Mitologia Romana
Como quase todos os povos da Antiguidade, os Romanos, antes da cristianização, eram politeístas.
Tal como na Grécia, a vida familiar, social e cultural dos Romanos estava ligada à religião. Os lares (deuses da família), os Penates (deuses das refeições) e os Manes (almas dos antepassados) eram os deuses domésticos. Após a conquista da Grécia, os romanos assimilaram os deuses gregos alterando-lhes os nomes.
O culto aos deuses, e também ao imperador, fazia-se através de orações e sacrifícios que tinham lugar nos templos e nas aras (altares).
Os templos passaram a ser muito frequentados, além de orações e sacrifícios realizavam-se inúmeras festas com banquetes e procissões. Tal como na Grécia também havia jogos públicos que, em Roma, eram dedicados a Júpiter. A ostentação e o prazer estavam sempre presentes nestas festas.
As pessoas adoravam os seus deuses em dias santos e festivais, que eram em grande número.
Os sacerdotes (áugures e pontífices) e as sacerdotisas (vestais) eram os organizadores do culto dos deuses: os áugures interpretavam a vontade dos deuses; Os pontífices fixavam os ritos e o calendário dos "dias nefastos"; as Vestais mantinham acesa a chama sagrada no templo de Vesta.
Baco - Deus do vinho
Possui quase todas as características de Dionísio ,o seu deus grego correspondente.
Como quase todos os povos da Antiguidade, os Romanos, antes da cristianização, eram politeístas.
Tal como na Grécia, a vida familiar, social e cultural dos Romanos estava ligada à religião. Os lares (deuses da família), os Penates (deuses das refeições) e os Manes (almas dos antepassados) eram os deuses domésticos. Após a conquista da Grécia, os romanos assimilaram os deuses gregos alterando-lhes os nomes.
No período do Império, a religião tradicional passou a integrar ritos políticos e cívicos dos quais fazia parte o culto do Imperador.
A família tradicional romana, unida à volta do seu chefe e do culto doméstico, passou gradualmente a ficar desagregada. Casamentos e divórcios, principalmente nas classes mais ricas, sucediam-se como meras formalidades.O culto aos deuses, e também ao imperador, fazia-se através de orações e sacrifícios que tinham lugar nos templos e nas aras (altares).
Os templos passaram a ser muito frequentados, além de orações e sacrifícios realizavam-se inúmeras festas com banquetes e procissões. Tal como na Grécia também havia jogos públicos que, em Roma, eram dedicados a Júpiter. A ostentação e o prazer estavam sempre presentes nestas festas.
As pessoas adoravam os seus deuses em dias santos e festivais, que eram em grande número.
Os sacerdotes (áugures e pontífices) e as sacerdotisas (vestais) eram os organizadores do culto dos deuses: os áugures interpretavam a vontade dos deuses; Os pontífices fixavam os ritos e o calendário dos "dias nefastos"; as Vestais mantinham acesa a chama sagrada no templo de Vesta.
Júpiter-Rei dos Deuse
- É esposo e irmão de Juno
Rei dos Deuses
É equivalente ao Deus grego, Zeus.
Esposa e irmã de Júpiter.
Corresponde á deusa grega, Hera.
Baco - Deus do vinho
Possui quase todas as características de Dionísio ,o seu deus grego correspondente.
Possui quase todas as características do seu deus grego correspondente, Apolo.
Neptuno- Deus do mar
Corresponde ao deus grego Posídon.
Démeter-Deusa dos cereais
Corresponde á deusa grega Ceres.
Prosepina - Deusa dos infernos
Coresponde á deusa grega Persefone
.
Hermes-O mensageiro dos Deuses
Corresponde ao deus grego Mércúrio.
As moiras
Correspodem as deusa gregas Parcas . Decidem o destino de cada homem.
Tam Lin parte 2
Olá a todos aqui vai a segunda parte da lenda de Tam Lin!!!
Divirtam-se!
A Lenda de Tam Lin parte 2
Ao ouvir esta história, o coração de Seonaid aterrorizou-se de tristeza a perguntou-lhe:
- Há alguma coisa que eu possa fazer para o libertar desse encantamento?
- Sim há! - Respondeu ele com entusiasmo.
- Hoje é a noite de Samhain - explicou ele - As fadas irão percorrer os campos e eu, como seu herói e campeão, deverei ir com elas. Quando for meia-noite espera junto da encruzilhada e verás três grupo de Elfos. Eu estarei no terceiro, usando um círculo dourado e montando um cavalo branco. Nessa altura deverás correr para mim e obrigar-me a desmontar. Não importa que feitiços elas lancem contra nós, não deves nunca largar-me.
Seonaid prometeu-lhe que assim faria. Despedindo-se dele encaminhou-se para casa, para descansar e preparar-se para aquela noite de aventura.
À meia-noite Seonaid estava no local indicado por Tam Lin, escondida num acidente de terreno, quando ouviu o típico som de cavalos á aproximarem-se.
Mantendo-se longe de qualquer olhar atento, viu passar o primeiro grupo que era liderado pela Rainha da Fadas, que montava um corcel negro, tão negro como um caldeirão usado.
Quando o segundo grupo passou, Seonaid preparou-se para entrar em acção.
Espreitando um pouco, pode ver Tam Lin encabeçando o terceiro grupo.
Sem hesitar, correu para e derrubou da montaria e abraçou-o com força.
Poderosa com era, a Rainha das Fadas sentiu logo o que se passava.
- Tam Lin fugiu! - Gritava ela enquanto cavalgava de volta.
O cavalo negro parecia um demónio e os lindos, mas inumanos olhos da Rainha chispavam de desespero quando lançou um feitiço que transformou Tam Lin num lagarto. Mas Seonaid não desistiu e segurou Tam Lin contra o peito.Vendo que não tinha resultado, a Rainha transformou Tam Lin numa enorme cobra, mas mesmo assim Seonaid não o largou. Como último recurso a Rainha transformou Tam Lin numa enorme pedra quente. Seonaid gritou de dor, mas mesmo assim continuou a segurá-lo contra o peito. Vendo que tinha sido derrotada, a Rainha concedeu e devolveu a Tam Lin a sua forma humana dizendo:
- Adeus Tam Lin, o melhor de todos os meus cavaleiros, afastas-te de mim pelo amor de uma mortal. Tivesse eu sabido isso antes e ter-te-ia tirado o coração há muito tempo atrás.
Com isto a Rainha incitou o cavalo e desapareceu na escuridão juntamente com todas as fadas e cavaleiros que a acompanhavam.
Tam Lin beijou então as mãos queimadas de Seonaid e juntos encaminharam-se para o castelo do pai dela. Tam Lin foi recebido de volta ao mundo dos humanos. Ele e Seonaid casaram e desse casamento nasceram muitos filhos que fizeram perdurar esta lenda.
Este conto foi retirado de: http://pagan.home.sapo.pt/pages/tamlin.htm consultado a 10/12/09.
Até à próxima! Enjoy it!
Divirtam-se!
A Lenda de Tam Lin parte 2
Ao ouvir esta história, o coração de Seonaid aterrorizou-se de tristeza a perguntou-lhe:
- Há alguma coisa que eu possa fazer para o libertar desse encantamento?
- Sim há! - Respondeu ele com entusiasmo.
- Hoje é a noite de Samhain - explicou ele - As fadas irão percorrer os campos e eu, como seu herói e campeão, deverei ir com elas. Quando for meia-noite espera junto da encruzilhada e verás três grupo de Elfos. Eu estarei no terceiro, usando um círculo dourado e montando um cavalo branco. Nessa altura deverás correr para mim e obrigar-me a desmontar. Não importa que feitiços elas lancem contra nós, não deves nunca largar-me.
Seonaid prometeu-lhe que assim faria. Despedindo-se dele encaminhou-se para casa, para descansar e preparar-se para aquela noite de aventura.
À meia-noite Seonaid estava no local indicado por Tam Lin, escondida num acidente de terreno, quando ouviu o típico som de cavalos á aproximarem-se.
Mantendo-se longe de qualquer olhar atento, viu passar o primeiro grupo que era liderado pela Rainha da Fadas, que montava um corcel negro, tão negro como um caldeirão usado.
Quando o segundo grupo passou, Seonaid preparou-se para entrar em acção.
Espreitando um pouco, pode ver Tam Lin encabeçando o terceiro grupo.
Sem hesitar, correu para e derrubou da montaria e abraçou-o com força.
Poderosa com era, a Rainha das Fadas sentiu logo o que se passava.
- Tam Lin fugiu! - Gritava ela enquanto cavalgava de volta.
O cavalo negro parecia um demónio e os lindos, mas inumanos olhos da Rainha chispavam de desespero quando lançou um feitiço que transformou Tam Lin num lagarto. Mas Seonaid não desistiu e segurou Tam Lin contra o peito.Vendo que não tinha resultado, a Rainha transformou Tam Lin numa enorme cobra, mas mesmo assim Seonaid não o largou. Como último recurso a Rainha transformou Tam Lin numa enorme pedra quente. Seonaid gritou de dor, mas mesmo assim continuou a segurá-lo contra o peito. Vendo que tinha sido derrotada, a Rainha concedeu e devolveu a Tam Lin a sua forma humana dizendo:
- Adeus Tam Lin, o melhor de todos os meus cavaleiros, afastas-te de mim pelo amor de uma mortal. Tivesse eu sabido isso antes e ter-te-ia tirado o coração há muito tempo atrás.
Com isto a Rainha incitou o cavalo e desapareceu na escuridão juntamente com todas as fadas e cavaleiros que a acompanhavam.
Tam Lin beijou então as mãos queimadas de Seonaid e juntos encaminharam-se para o castelo do pai dela. Tam Lin foi recebido de volta ao mundo dos humanos. Ele e Seonaid casaram e desse casamento nasceram muitos filhos que fizeram perdurar esta lenda.
Este conto foi retirado de: http://pagan.home.sapo.pt/pages/tamlin.htm consultado a 10/12/09.
Até à próxima! Enjoy it!
Recolha o seu bilhete
Olá a todos!!! Como foi o vosso Carnaval?
Hoje vamos apresentar-vos uma história de terror!! Uuuuuhhhhhhhh!
Espero que gostem da história!! Em breve haverá outra! Esta foi tirada da revista Super Pop! Atenção às pessoas sensíveis!Para a próxima aula continuará a lenda de Tam Lin!
"Recolha o seu bilhete"
Sempre a correr, a Eva e a Vanessa chegaram mesmo em cima da hora à estação e ainda tinham de comprar o bilhete. Destino: a praia. Foram até às máquinas automáticas, mas não conseguiram encontrar o seu destino.
- Não pode ser, tenta outra vez!
Depois de percorrerem mais três vezes as listas com todos os destinos, acabaram por encontrá-lo!
- Carrega, depressa!
Estavam prestes a perder o comboio e os nervos estavam a aumentar. A máquina fazia coisas muito estranhas, Não obedecia!
- Não me deixa marcar dois bilhetes!
- Bem, então compramos um de cada vez, despacha-te!
Por fim, a Eva conseguiu comprar o seu bilhete... Agora só faltava o da Vanessa. Pela segunda vez, a rapariga procurava o seu destino.
- Mas isto diz D.E.P. em todo o lado! O que é D.E.P.? Onde está o nosso destino?
Mesmo no último momento, a Vanessa encontrou-o e comprou o bilhete. Só faltava recolhê-lo e saíam a correr para o comboio. Mas... não podia ser! O que seria aquilo?! Uma brincadeira de mau gosto? A Vanessa recolhia o seu bilhete horrorizada pois estava manchado de sangue e dizia:" Menina Vanessa Garcia, Descanse Em Paz. Nunca mais voltaremos a vê-la. " Pouco depois, a Vanessa morreu de uma causa desconhecida....
Até à próxima! Enjoy it!
Hoje vamos apresentar-vos uma história de terror!! Uuuuuhhhhhhhh!
Espero que gostem da história!! Em breve haverá outra! Esta foi tirada da revista Super Pop! Atenção às pessoas sensíveis!Para a próxima aula continuará a lenda de Tam Lin!
"Recolha o seu bilhete"
Sempre a correr, a Eva e a Vanessa chegaram mesmo em cima da hora à estação e ainda tinham de comprar o bilhete. Destino: a praia. Foram até às máquinas automáticas, mas não conseguiram encontrar o seu destino.
- Não pode ser, tenta outra vez!
Depois de percorrerem mais três vezes as listas com todos os destinos, acabaram por encontrá-lo!
- Carrega, depressa!
Estavam prestes a perder o comboio e os nervos estavam a aumentar. A máquina fazia coisas muito estranhas, Não obedecia!
- Não me deixa marcar dois bilhetes!
- Bem, então compramos um de cada vez, despacha-te!
Por fim, a Eva conseguiu comprar o seu bilhete... Agora só faltava o da Vanessa. Pela segunda vez, a rapariga procurava o seu destino.
- Mas isto diz D.E.P. em todo o lado! O que é D.E.P.? Onde está o nosso destino?
Mesmo no último momento, a Vanessa encontrou-o e comprou o bilhete. Só faltava recolhê-lo e saíam a correr para o comboio. Mas... não podia ser! O que seria aquilo?! Uma brincadeira de mau gosto? A Vanessa recolhia o seu bilhete horrorizada pois estava manchado de sangue e dizia:" Menina Vanessa Garcia, Descanse Em Paz. Nunca mais voltaremos a vê-la. " Pouco depois, a Vanessa morreu de uma causa desconhecida....
Até à próxima! Enjoy it!
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Tam Lin parte 1
Oi visitantes e curiosos!!! Hoje vamos dar-vos a conhecer a lenda de Tam Lin!
Lenda de Tam Lin parte 1
Há muito tempo, perto da Escócia,em Carterhaugh, vivia uma jovem chamada Seonaid, filha de um Duque. Era uma menina bonita com longos cabelos louros e de olhos tão azuis como o Mar . Um dia Seonaid foi passear pelos bosques á procura de algo que a afastasse do aborrecimento que sentia enquanto estava em casa. Na floresta, encantou-se com o ambiente, com os sons, com os aromas mas, principalmente, com as belas flores que ela encontrou nas mais variadas formas, cores e com os mais delicados perfumes. Decidiu levar uma para casa. Escolheu uma linda rosa branca. De repente, ouviu uma voz:
- Como te atreves a passear na minha floresta e colher flores sem a minha permissão?
A voz pertencia a um jovem de cabelo negro, de olhos de um azul profundo e um pouco mais velho do que ela.
- Sou eu quem guarda estas florestas - Continuou ele - E quem garante a paz.
Apesar de ter sido apanhada desprevenida, Seonaid conseguiu sorrir docemente:
- Garanto-lhe que não era minha intenção perturbar a paz deste lindo bosque, nem causar qualquer tipo de danos.
O rapaz respondeu ao sorriso de Seonaid com um outro enquanto colhia uma rosa vermelha que tinha acabado de nascer no local de onde ela tinha colhido a branca.
- Só para poder admirar a sua beleza, eu daria alegremente todas as rosas de Carterhaugh.
As palavras do rapaz, apesar de agradáveis não deixaram de surpreender novamente Seonaid. Recompondo-se perguntou-lhe:
- Como se chama?
- O meu nome é Tam Lin.
Ao ouvir este nome, Seonaid deixou cair a rosa vermelha que ele lhe tinha oferecido, ela conhecia este nome das muitas histórias ouvidas sobre o herói de Annwn da Terra das Fadas. Receando pela sua segurança, Seonaid garantiu novamente que não pretendia causar qualquer mal à floresta. Tam Lin tranquilizou-a falando-lhe sobre ele mesmo:
- Nasci mortal, tal como você. O meu avô era o Duque de Roxburgh. Um dia, levou-me com ele à caça onde fui alvo de um poderoso encantamento e adormeci. Quando acordei estava em Annwn, a Terra das Fadas, onde, desde então sou prisioneiro da Rainha.
Este conto foi retirado de: http://pagan.home.sapo.pt/pages/tamlin.htm consultado a 10/12/09.
Até à próxima! Enjoy it!
Lenda de Tam Lin parte 1
Há muito tempo, perto da Escócia,em Carterhaugh, vivia uma jovem chamada Seonaid, filha de um Duque. Era uma menina bonita com longos cabelos louros e de olhos tão azuis como o Mar . Um dia Seonaid foi passear pelos bosques á procura de algo que a afastasse do aborrecimento que sentia enquanto estava em casa. Na floresta, encantou-se com o ambiente, com os sons, com os aromas mas, principalmente, com as belas flores que ela encontrou nas mais variadas formas, cores e com os mais delicados perfumes. Decidiu levar uma para casa. Escolheu uma linda rosa branca. De repente, ouviu uma voz:
- Como te atreves a passear na minha floresta e colher flores sem a minha permissão?
A voz pertencia a um jovem de cabelo negro, de olhos de um azul profundo e um pouco mais velho do que ela.
- Sou eu quem guarda estas florestas - Continuou ele - E quem garante a paz.
Apesar de ter sido apanhada desprevenida, Seonaid conseguiu sorrir docemente:
- Garanto-lhe que não era minha intenção perturbar a paz deste lindo bosque, nem causar qualquer tipo de danos.
O rapaz respondeu ao sorriso de Seonaid com um outro enquanto colhia uma rosa vermelha que tinha acabado de nascer no local de onde ela tinha colhido a branca.
- Só para poder admirar a sua beleza, eu daria alegremente todas as rosas de Carterhaugh.
As palavras do rapaz, apesar de agradáveis não deixaram de surpreender novamente Seonaid. Recompondo-se perguntou-lhe:
- Como se chama?
- O meu nome é Tam Lin.
Ao ouvir este nome, Seonaid deixou cair a rosa vermelha que ele lhe tinha oferecido, ela conhecia este nome das muitas histórias ouvidas sobre o herói de Annwn da Terra das Fadas. Receando pela sua segurança, Seonaid garantiu novamente que não pretendia causar qualquer mal à floresta. Tam Lin tranquilizou-a falando-lhe sobre ele mesmo:
- Nasci mortal, tal como você. O meu avô era o Duque de Roxburgh. Um dia, levou-me com ele à caça onde fui alvo de um poderoso encantamento e adormeci. Quando acordei estava em Annwn, a Terra das Fadas, onde, desde então sou prisioneiro da Rainha.
Este conto foi retirado de: http://pagan.home.sapo.pt/pages/tamlin.htm consultado a 10/12/09.
Até à próxima! Enjoy it!
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