sexta-feira, 19 de março de 2010

A Raposa e o tambor

Olá caros amigos! Hoje escolhemos para vós uma pequena fábula.

A Raposa e o Tambor


Conta-se que uma raposa esfomeada chegou a um bosque onde, ao lado de uma árvore, havia um tambor, que soava furiosamente cada vez que, ao sopro do vento, os ramos da árvore se moviam e batiam nele. Ao ouvir tal ruído, a raposa dele se aproximou e, já em frente ao tambor, pensou:
"Este deve conter muita carne e muita gordura."
Lançou-se sobre ele e, esforçando-se, conseguiu rompê-lo. Ao ver que era oco, disse:
"Talvez as coisas mais desprezíveis sejam aquelas de maior tamanho e de voz mais forte."

Retirado de: http://www.astrologosastrologia.com.pt/0=fabulas=laFontaine/lafontaine_fabulas=1.htm
A: 19/03/2010
 
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sexta-feira, 12 de março de 2010

O leão e o mosquito

Hello!!! Hoje apresentamos uma fábula em forma de poema que tem de nome: O Leão e o Mosquito.


«Vai-te, insecto mesquinho e vil na terra!»                                                                                                                         
Depois de assim ter dito
O leão ao mosquito,
Este lhe declarou cruenta guerra:
«Pensas tu que por seres rei dos bichos,
Tua audácia tolero?
Mais força tem um boi e, quando quero,      
Sujeito-o a meus caprichos!»
Diz, e toca a avançar;
Foi o Heroi e o trombeta na batalha.
Zumbe em torno ao leão, tanto o atrapalha,
Que o faz desesperar.
Ao longe põe-se um pouco;
Depois, salta-lhe em cima do enchaço
E torna-o quase louco.
A fera com rugido atroa o espaço.
De ouvir o horrendo grito,
De seus ecos
Tremem os animais dos arredores;
Tudo obra de um mosquito!
O insecto pequenino, ousado e pronto,
Ora ao dorso lhe salta,
Ora a juba lhe assalta.
A raiva no leão sobe de ponto:
Com a cauda açoita os flancos,
Com o olhar de ameaça
E, rugindo duríssimos arrancos,
Com as garras a si se despedaça,                                                          mosquito:
Até que, de fatigado,
Cai, fica estelado!
O insecto do combate sai com glória
A mais alta e completa,
E na mesma trombeta
Em que a avançar tocou, cantou vitória.
Mas, proclamando ao mundo esta façanha                                                                
Não vista e desmedida,                                    
Na teia duma aranha
Cai, fica embaraçado e perde a vida!
A fábula vos diz que os inimigos
Nunca deveis considerar somenos;
E que pode o que escapa a grandes perigos,
Não poder escapar aos mais pequenos.


Este poema foi retirado de: http://sol.sapo.pt/blogs/osiriux/archive/2009/02/09/F_E100_bulas-de-La-Fontaine-_2800_O-Le_E300_o-e-o-Mosquito_2900_.aspx
A: 12/03/2010
O texto foi alterado um pouco por um membro do grupo pelo que, se quiserem ver o texto original, vao ao site indicado.
Enjoy it!

O que é uma fábula?

O que é uma fábula?


A fábula é uma narrativa alegórica em forma de prosa ou verso, cujo, as personagens são geralmente animais com características humanas, sustentam um diálogo, cujo desenlace reflecte uma lição de moral, característica essencial dessa. É uma narrativa inverosímil, com fundo didáctico. Quando os personagens são seres inanimados, objectos, a fábula recebe o nome de apólogo. A temática é variada e contempla tópicos como a vitória da fraqueza sobre a força, da bondade sobre a astúcia e a derrota de presunçosos.


Enjoy it!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Oi people!!!
Agora vamos apresentar uma lenda.

                                                         A Lenda das Amendoeiras



Noutros tempos, a nossa província do Algarve esteve na posse dos Mouros.
Ora aconteceu que ali havia um rei a quem os seus vassalos tinham por costume levar escravas de várias regiões.
Um dia, levaram-lhe uma linda rapariga do Norte da Europa a quem deram o nome de Gilda.
O rei casou com ela, tornando-a, assim, rainha.
Gilda andava sempre triste. Nem o casamento, nem as festas, nem os mais ricos presentes do marido a faziam sorrir.
Um dia, Gilda confessou que a sua tristeza era devida a não ver os campos cobertos de neve.
Então, o rei lembrou-se de mandar fazer grandes plantações de amendoeiras em todo o Algarve. E, quando as amendoeiras floriram, levou a rainha à torre mais alta do castelo. Chegada ali, e vendo as terras cobertas de um manto branco, Gilda pensou que era neve, e a sua tristeza desapareceu.
As amendoeiras começam a florir em pleno Inverno e conservam a flor, normalmente, até fins de Fevereiro.


Retirado de: http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/lendas_1.htm
Em: 05/03/2010
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O RIO DO ESQUECIMENTO

Olá pessoal! :)
Hoje vamos apresentar-vos uma lenda do tempo dos Romanos.

                                       O RIO DO ESQUECIMENTO


Os Romanos acreditavam que entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos havia uma fronteira. Essa fronteira era o rio Letes, também chamado rio do Esquecimento porque as suas águas tinham como efeito apagar a memória, fazer esquecer tudo o que acontecera em vida.
As almas dos mortos reuniam-se à beira do rio, aguardando a sua vez de beber um golo de água, e só depois entravam na barca que os conduzia à outra margem.
No ano de 136 a.C. um exército romano comandado por Bruto fez muitas conquistas no território que veio a ser Portugal. Os soldados atravessaram o Tejo perto da ilha de Almourol, depois atravessaram o Zêzere, o Mondego, o Vouga, o Douro, sem problema nenhum.
Mas por qualquer motivo que se desconhece, quando se aproximaram da margem do rio Lima ficaram aterrorizados e recusaram-se terminantemente a sulcar aquelas águas porque se convenceram de que aquele era o tal rio Letes, o rio do esquecimento que conduzia ao mundo dos mortos! (A história da confusão entre o rio Letes e o rio Lima foi contada por um historiador romano chamado Apiano.) Bruto não conseguiu convencê-los do contrário e então, para dar o exemplo, atravessou ele para o lado de lá, levando consigo apenas o estandarte com as águias, que eram o símbolo do Império Romano. Chegando à outra margem, pôde acenar e gritar que estava vivo e não se tinha esquecido de nada... Só então os soldados resolveram segui-lo...

Retirado de: http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/lendas_1.htm
Consultado a: 05/03/2010
 
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