sexta-feira, 7 de maio de 2010

A borboleta e a abelha

Era uma vez uma borboleta.Esta era muito vaidosa e pretenciosa. Era muito bonita e estava sempre a gabar-se da sua beleza.Ninguém gostava dela , pois ela era muito antipática e estava sempre a criticar os outros.Por isso estava sempre sozinha e triste.
Um dia conhece uma abelha.Mas essa não era uma abelha qualquer.Infelizmente essa abelha era muito feia ,coitadinha. Mas em contra partida era inteligente,carinhosa e amada por todos.
A borboleta disse-lhe:
-Ai és tão feia que metes nojo.
-Eu posso ser feia mas tenho muito mais que tu.
-O que tens a mais que eu?
-Amigos,felicidade e as minhas assas são completamente simétricas,ao contrário das tuas que são completamente tortas.Além disso não tens ninguém que goste de ti.Tratas todos mal e afasta-os.
A borboleta ficou arrasada. Nunca ninguém a tinha insultado daquela maneira e nunca tinham reparado no defeito das suas assas!E quanto aos amigos ela pensava que todos tinham ciúmes dela! Mas afinal ,não.Derrotada e triste, a borbeleta foi se embora e mudou completamente a sua vida.

Moral: "Todos temos defeitos.Assim como emcontramos defeitos nos outros os outros também os encontram em nós."

Bibliografia: Escrito pelo grupo.

A lenda do galo de Barcelos

 Segundo ela, os habitantes de Barcelos andavam exaltados com um crime e,não só por isso, tambem por ainda não se ter capturado o criminoso.

Um dia, apareceu um suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo e, apesar  de jurar ser inocente, ninguém acreditou nele. Ninguém acreditou que ele se tinha dirigido a S. Tiago de Compostela para cumprir  uma promessa; e muito menos que fosse um grande crente no santo da terra a que se dirigia; assim como em São Paulo e na Nossa Senhora. Por estes motivos, foi condenado à forca.

Antes de ser morto, como último  desejo pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedido o desejo, levaram-no à residência do magistrado, que nesse momento estava num jantar de amigos. O pobre condenada voltou a afirmar,de vivos pulmões, a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes  apontou para o galo assado que estava sobre a ornamentada mesa e exclamou:

- É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem!

Risos e comentários não se fizeram esperar, mas por precaução, ninguém tocou no galo. O que parecia impossível, tornou-se porém, realidade! Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Já ninguém duvidava da inocência do condenado. O juiz vai de encontro ao condenado e com espanto vê o inocente com a corda ao pescoço, mas o nó lasso, impedindo o seu estrangulamento. Imediatamente foi liberto e mandado em paz.

Passados alguns anos, voltou a Barcelos e fez erguer o famoso monumento em louvor à Virgem e a São Tiago.

Bibliografia: retirado do site (http://www.historia.com.pt/barcelos/galo/textos/historia.htm)