sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
A lenda do mistério da Boca do Inferno
Lição nº31/32 22/01/10
Bom dia a todos!Houve uma pequena alteração de planos,motivo pelo qual iremos publicar agora uma lenda : A lenda do mistério da Boca do inferno.
A lenda do Mistério da Boca do Inferno
Passou-se há muito tempo em Cascais.Dizia-se que existia por aqueles lados um grande castelo, e aí, habitava um homem feroz , de aspecto miserável. Dizia-se,também, que este era feiticeiro.
Um dia, esse homem quis casar-se. Para escolher a esposa, vizualizou a sua lâmina de cristal de rocha para descobrir o local onde ela habitava.Ela era a mais bela daquelas terras. O homem mandou os seus cavaleiros irem buscá-la. Quando viu a mulher, este ficou impresionado com a sua beleza.
O homem prendeu a sua mulher numa torre muito solitária,alta e inacessível porque tinha medo de a perder. Para guardião dessa torre escolheu o mais fiél dos seus cavaleiros.
O tempo passava, e o guardião cronometrava os dias pelas marés.Sentia-se sozinho. O horizonte deste e da pobre mulher era o mar. A música que a eles chegava era as dos seus pensamentos, do som das marés que batiam nas rochas.
Até que ,num certo dia, o cavaleiro ficou curioso. Pensou que ninguém podia merecer uma vida tão triste. Abriu a porta da torre para ver, quem ali se encontrava.Agora, ali,á porta com a chave na mão a curiosidade era enorme. Arriscou. Então, abriu a porta.Esta rangeu, de tanta ferrugem que tinha. Subiu as escadas, em forma de caracol, não pensando no que iria encontrar.
Deparou-se ,assim, com a bela mulher. Quando estes se encontraram mantiveram uma longa conversa. O cavaleiro passou a visitá-la todos os dias. Apaixonaram--se. Acabariam por partir,juntos.Esquecendo tudo e todos aqueles que os preendiam aquele lugar, partiram num esbelto cavalo branco, sorrateiramente para que o feiticeiro não se apercebesse de nada. Mas o feiticeiro estava sempre a vigiar a sua esposa. Assim que os viu partir ficou louco de ciúmes e de raiva,e transformou aquela noite numa tempestade torrencial.
Começou a abrir os rochedos sob as patas do cavalo, como se da entrada para o inferno se trata-se .Dempenharam-se e foram engolidos pelo mar. Desapareceram no remoinho de água. Depois, o mar voltou a ficar calmo como se nada tivesse acontecido. O buraco que o feiticeiro formou nos rochedos não fechou.Por este motivo e porque o povo da região nunca se esqueceu desta lenda, se chama àquele lugar, Mistério da Boca do Inferno.
Bibliografia: http://mitoselendas.blogs.sapo.pt/(consultado a 14/12/2009)
Esperemos que tenha gostado!Se tiver sugestões para tornar o nosso blogue melhor,dizer uma crítica construtiva,opinião ou simplemente falar conosco pode faze-lo através do nosso email mailto:galinhasacucaradas@gmail.com.%20Enjoy it!
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Mitologia "Hindu" - II
Lições nº 29 e 30 15/01/2010
Bom-dia a todos!Afinal a apresentação do ponto de situação à turma não foi hoje.
Mas não se preocupem,não nos esquecemos de vocês!Nesta aula iremos publicar um mito "Hindu" intitulado "Indra liberta os rios".A bibliografia é ,obviamente,a mesma.
Indra liberta os rios
Indra é o deus da guerra que é capaz das maiores proezas, sobretudo quando bebia "soma", uma bebida sagrada que dá vigor e mortalidade. Também é considerado deus da fecundidade porque devolveu á terra a água dos rios(o que a torna fértil), (acontecimento retratado neste mito).
Um deus guerreiro
Armado com um raio, Indra é, por vezes, acompanhado pelos Maruts, os ventos da tempestade. Aquando das suas expedições, monta Airavata, o seu elefante branco com seis dentes. Os sacerdotes ou brâmanes suplicam-lhe que escute os elogios que lhe dirigem. Se forem bem feitos, este deus dará a vitória num combate áqueles que lhe imploraram. Este deus magnífico é o mais invocado nos textos Veda.
O guardião dos rios
Na Índia, a água dos rios é essencial, pois irriga a terra e torna mais rica para as culturas. Sem água, os homens conhecem a fome. Um dia, a terrível serpente Vritra impediu o curso da água dos rios, atravessando-se no seu caminho, criando uma barreira com o seu corpo. Mas Indra decidiu libertar as águas prisioneiras. E corta ao meio Vritra com a sua arma. O corpo da serpente monstruosa desaparece debaixo das águas que se precipita enfim em direcção ao mar. Foi assim que Indra permitiu que os sete rios sagrados irrigassem de novo as terras.
Para a próxima aula , iremos publicar outro mito.
Esperemos que tenha gostado.
Enjoy it!
Bom-dia a todos!Afinal a apresentação do ponto de situação à turma não foi hoje.
Mas não se preocupem,não nos esquecemos de vocês!Nesta aula iremos publicar um mito "Hindu" intitulado "Indra liberta os rios".A bibliografia é ,obviamente,a mesma.
Indra liberta os rios
Indra é o deus da guerra que é capaz das maiores proezas, sobretudo quando bebia "soma", uma bebida sagrada que dá vigor e mortalidade. Também é considerado deus da fecundidade porque devolveu á terra a água dos rios(o que a torna fértil), (acontecimento retratado neste mito).
Um deus guerreiro
Armado com um raio, Indra é, por vezes, acompanhado pelos Maruts, os ventos da tempestade. Aquando das suas expedições, monta Airavata, o seu elefante branco com seis dentes. Os sacerdotes ou brâmanes suplicam-lhe que escute os elogios que lhe dirigem. Se forem bem feitos, este deus dará a vitória num combate áqueles que lhe imploraram. Este deus magnífico é o mais invocado nos textos Veda.
O guardião dos rios
Na Índia, a água dos rios é essencial, pois irriga a terra e torna mais rica para as culturas. Sem água, os homens conhecem a fome. Um dia, a terrível serpente Vritra impediu o curso da água dos rios, atravessando-se no seu caminho, criando uma barreira com o seu corpo. Mas Indra decidiu libertar as águas prisioneiras. E corta ao meio Vritra com a sua arma. O corpo da serpente monstruosa desaparece debaixo das águas que se precipita enfim em direcção ao mar. Foi assim que Indra permitiu que os sete rios sagrados irrigassem de novo as terras.
Para a próxima aula , iremos publicar outro mito.
Esperemos que tenha gostado.
Enjoy it!
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
A mitologia "Hindu" I
Lições nº 27/28 08/01/10
Como para a póxima aula teremos de apresentar o "ponto de situação" (ver fases de metologia de um trabalho de projecto no nosso diário de bordo) do trabalho à turma e ao Professor faremos a postagem da próxima aula hoje.
Começamos a abordar uma interesante mitologia: a "Hindu".
- Introdução
- O que é uma mitologia?
- O que é um mito?
- Hinduísmo
- Introdução
- Principais deuses
- Mitos
Cada religião têm os seus próprios mitos.Os Deuses que surgem nos mitos fazem parte de uma religião;Por isso retrata,normalmente, os amores de um Deus,as aventuras de animais fabulosos;podem também contar como se formou o universo,porque nasce o Sol ect. Um Mito que fala de determinado assunto,(relacionado,obviamente com a determinada religião) é sempre contado de mil e uma maneiras diferentes,pois cada religião tem a sua forma de louvar, e os seus próprio(os) Deus(es).Mas nem todas as histórias extraordinárias são mitos.Os homens transmitiram de geração em geração os mitos em que acreditavam.
A Mitologia de uma determinada religião é o estudo dos mitos,costumes, tradições,deuses dessa religião.
O hinduísmo
É considerada uma religião muito complicada.É a religião mais importante da Índia actual.Religíão políteaísta. É resultado de numerosas crenças que se foram alterando ao longo dos milénios.
Os Veda (palavra que significa ''saber'') são textos sagrados que foram escritos entre 1500 e 500 a.C. Os deuses ,segundo as crenças,recriam periodicamente o Universo e lutam contra as forças demoníacas que ameaçam a ordem no mundo, por este motivo é tão importante para os crentes do hinduísmo consagrar aos deuses oferendas e sacrifícios. Os deuses são aproximadamente 33 mas podemos contar até 33.333. Por volta de 1400 a. C reconhece-se uma autoridade divina que pode assumir formas (a Xiva, Brama, Vixnu).
Principais Deuses:
Brama- é o primeiro deus da Trimûrti, a santissíma trindade hindu, mas não recebe tanta importância como os outros dois: Vixnu e Xiva.
Brama é considerado a representação da força criadora do universo.
Vixnu- Na mitologia hindu é o deus responsável pela manutenção do universo.Desceu a terra 9 vezes,na forma de outros seres.A essas decidas chamamos avatares.
Xiva, O destruidor. Um dos deuses mais poderosos do hinduísmo.
Nandi, o touro sagrado no hinduismo é um símbolo de fertilidade.
Râma, O herói .Foi Vixnu como um avatar que venceu Ravana, o mais terrível demônio do mundo. Rama representa o hindu ideal: um marido gentil, um rei bondoso e um chefe corajoso contra a opressão. O símbolo dele é a estrela de 6 pontas, ou o hexágono.
Lakshmi, mulher de Vixnu, muitas vezes representada sentada numa flor de Lótus e empunhando outra, representa a boa sorte, a prosperidade e a abundância.Os seus companheiros são dois elefantes. É uma deusa importante.
Sîta, mulher de Râma , um avatar de Vixnu. . Representa a esposa hindu ideal. Foi raptada pelo demônio Ravana e levada para a morada deste, mas permaneceu devotada ao marido. Representa a virtude da Fidelidade no trabalho .
Garuda, a montada de Vixnu, é uma ave mítica de cara branca, de cabeça e asas de águia de corpo e membros de homem. Transportando o deus no seu cintilante dorso dourado, era ás vezes confundida com o deus do fogo, Ágni.
Indra-deus da guerra
Os mitos não seram publicados nesta postagem pois seria degradante para os nossos leitores lerem tanto texto.Ao longo das próximas aulas, seram publicados.Enjoy it!
A lenda da Rainha Boadicea
Lições nº 27/ 28 08/01/2010
Olá a todos!Espermos que o vosso Natal e a vossa passagem de ano tenham sido agradáveis e que os tenha passado na companhia de familiares e amigos.Voltamos em força e preparados para começar a trabalhar!
Hoje iremos publicar a 1º lenda do ano.Esta encontra-se na categoria Lendas,outras lendas.
A lenda da Rainha Boadicea
Um texto, escrito a cerca de 1000 d.C, relata uma lenda sobre um transplante cardíaco.
Esta lenda fala-nos da rainha Boadicea ,considerada uma heroína por gerar muitos filhos; e vários de cada vez. Aparentemente , devido a banhar-se no Cálice da Vida enquanto estava grávida. Diz a lenda, que com 30 anos, o coração desta parou de bater. Para sua sorte, o Druida* que a assistia ,logo tomou providências.
Primeiro fez com que a rainha respirasse umas brumas(1) para não sentir dor, "pega" numa escrava e fá-la respirar as mesmas brumas. Então corta o peito desta , retira-lhe o coração, corta o peito da rainha e retira o coração dela. Por fim coloca o coração da escrava na rainha, costura com fios de ouro lavados(2) naquele mesmo recipiente da Vida, lança pequenos raios(3) no coração e ele começa a bater novamente. Por fim fecha o tórax da rainha com os mesmos fios de ouro.
Não vamos discutir se devemos ou não acreditar que naquele tempo um transplante pudesse ser feito. Mas esta lenda faz-nos pensar em algo muito estranho e perturbante:
1- Fala-nos de uma anestesia antes da cirugia.
2- Fala-nos de higiene necessária à mesma intervenção.
3- Fala-nos que uma "descarga eléctrica " que pode fazer o coração bater de novo.
Tudo isto são conhecimentos recentemente adquiridos ,e lê-los num relato que já eram conhecidos há mais de 2000 anos não deixa de ser perturbador.Enjoy it!
(*) Os Druidas eram sacerdotes e/ou curandeiros sábios.
Bibliografia: informação retirada do site (http://mitoselendas.blogs.sapo.pt/),4/12/09
Olá a todos!Espermos que o vosso Natal e a vossa passagem de ano tenham sido agradáveis e que os tenha passado na companhia de familiares e amigos.Voltamos em força e preparados para começar a trabalhar!
Hoje iremos publicar a 1º lenda do ano.Esta encontra-se na categoria Lendas,outras lendas.
A lenda da Rainha Boadicea
Um texto, escrito a cerca de 1000 d.C, relata uma lenda sobre um transplante cardíaco.
Esta lenda fala-nos da rainha Boadicea ,considerada uma heroína por gerar muitos filhos; e vários de cada vez. Aparentemente , devido a banhar-se no Cálice da Vida enquanto estava grávida. Diz a lenda, que com 30 anos, o coração desta parou de bater. Para sua sorte, o Druida* que a assistia ,logo tomou providências.
Primeiro fez com que a rainha respirasse umas brumas(1) para não sentir dor, "pega" numa escrava e fá-la respirar as mesmas brumas. Então corta o peito desta , retira-lhe o coração, corta o peito da rainha e retira o coração dela. Por fim coloca o coração da escrava na rainha, costura com fios de ouro lavados(2) naquele mesmo recipiente da Vida, lança pequenos raios(3) no coração e ele começa a bater novamente. Por fim fecha o tórax da rainha com os mesmos fios de ouro.
Não vamos discutir se devemos ou não acreditar que naquele tempo um transplante pudesse ser feito. Mas esta lenda faz-nos pensar em algo muito estranho e perturbante:
1- Fala-nos de uma anestesia antes da cirugia.
2- Fala-nos de higiene necessária à mesma intervenção.
3- Fala-nos que uma "descarga eléctrica " que pode fazer o coração bater de novo.
Tudo isto são conhecimentos recentemente adquiridos ,e lê-los num relato que já eram conhecidos há mais de 2000 anos não deixa de ser perturbador.Enjoy it!
(*) Os Druidas eram sacerdotes e/ou curandeiros sábios.
Bibliografia: informação retirada do site (http://mitoselendas.blogs.sapo.pt/),4/12/09
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